Madeira

Nível de sobrevivência global ao cancro na Madeira é de 57%

O nível de sobrevivência global ao cancro na Madeira é de 57%, indicou hoje o secretário regional da Saúde, alertando para a necessidade de a população fazer rastreios mais cedo, porque “é o mais importante na prevenção”.

“Os resultados são bons em muitas áreas. Há outras em que temos de progredir, mas no que diz respeito mesmo à sobrevivência global do cancro é da ordem dos 57% e isso é muito bom e vai ao encontro das sobrevivências globais do cancro em geral”, disse Pedro Ramos na primeira reunião anual do Registo Oncológico da Região Autónoma da Madeira, que decorreu no Hospital Dr. Nélio Mendonça, no Funchal.

“Estou muito satisfeito, há muita coisa que vamos começar a fazer porque agora temos dados”, acrescentou.

O Registo Oncológico incide entre 1998 e 2017, com os últimos dois a anos a merecerem “uma maior reflexão e estudo”.

Pedro Ramos considerou os valores obtidos um resultado do investimento que o Governo Regional tem feito na área da saúde, em particular nos cuidados primários.

“Este relatório vai permitir caracterizar a população oncológica da Madeira dos últimos 20 anos, sendo que os últimos dois anos apresentam estudos com reflexão mais profunda e a mensagem é a prevenção, apelando a que a população faça a sua adesão às campanhas de sensibilização, porque o rastreio é, de facto, o mais importante na prevenção em oncologia”, disse.

Pedro Ramos anunciou ainda que em 31 de maio será apresentada a estratégia regional para a doença respiratória na Região Autónoma da Madeira.

A coordenadora regional do Registo Oncológico da região, Carolina Camacho, referiu, por seu lado, que os tumores malignos têm aumentado nos últimos anos, mas “têm sido acompanhados por taxas de mortalidade e de sobrevivência cada vez mais prolongadas”.

Em 2017, a região registou 1.339 novos registos, 62% dos quais disseram respeito ao sexo masculino. Os cancros da mama, da próstata, do cólon, do recto, do pulmão, da cabeça e do pescoço foram os mais frequentes.

A coordenadora indicou ainda que o linfoma não-Hodgkin tem vindo a aumentar no sexo feminino e lamentou que as pessoas acorram aos serviços de saúde já numa fase adiantada do cancro.

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Fonte
DN Madeira

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