Madeira

Excesso de peso na Madeira acima da média nacional

31,6% das crianças da Região com idades compreendidas entre os 6 e os 8 anos, têm excesso de peso. O dado faz parte do relatório COSI (Childhood Obesity Surveillance Initiative) Portugal 2019, que foi hoje apresentado no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.

Entre os principais resultados da quinta e mais recente ronda deste projecto europeu sobre vigilância nutricional infantil, destaque-se ainda, o facto de a prevalência da obesidade infantil na Região estar nos 13,6%.

Ou seja, quer na prevalência de excesso de peso, quer na obesidade, as crianças da Região estão ligeiramente acima da média nacional (29,6% de excesso de peso e 12% de obesidade).

Relativamente ao baixo peso, 1 % das crianças da Madeira apresentam essa característica, uma prevalência que está abaixo da média nacional (1,3%).

Ao nível nacional, a região do Algarve foi a que apresentou menor prevalência de excesso de peso infantil (21,8%) e os Açores a que apresentou a maior prevalência (35,9%). A região do Alentejo foi a que apresentou menor prevalência de obesidade infantil (9,7%).

Relativamente ao COSI 2016 (4ª ronda), há a destacar o facto de a prevalência de excesso de peso junto das crianças da Madeira ter se mantido, sendo que houve um ligeiro aumento na obesidade infantil (de 12,6 para 13,6%). De qualquer modo, o estudo demonstra que entre 2008 e 2019, todas as regiões portuguesas apresentaram uma diminuição na prevalência de excesso de peso (incluindo obesidade). “Esta diminuição foi mais acentuada na região dos Açores (46,6% em 2008 vs 35,9% em 2019), com uma diminuição de 10,7%, e na região do Centro (38,1% em 2008 vs 28,9% em 2019) com uma diminuição na prevalência de 9,2% nos últimos 11 anos”. Na Madeira, em 2008, a prevalência do excesso de peso infantil era de 39,4% e 16,5% das crianças eram obesas.

Rapazes madeirenses mais altos e pesados

No que se refere aos valores antropométricos, o COSI 2019 revela que em média, os rapazes madeirenses foram os que apresentaram maior peso (27,9 kg) e eram os mais altos (127,4 cm) e os rapazes alentejanos os que apresentaram menor peso (25,4 kg) e menor estatura (124,5 cm). As raparigas do Norte foram as que, em média, apresentaram maior peso (27,0 kg) e as algarvias menor peso (24,7 kg). Em relação à estatura, as raparigas da Madeira foram as mais altas (125,7 cm) e as açoreanas as de menor estatura (124,5 cm).

Refira- se que o COSI Portugal é coordenado cientificamente e conduzido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) em conjunto com a Direcção-Geral da Saúde (DGS) e implementado regionalmente pelas Administrações/Secretarias/ Direcções regionais de saúde do Alentejo, Algarve, Lisboa e Vale do Tejo (LVT), Centro, Norte, Açores e Madeira. O Centro de estudos e investigação em dinâmicas sociais e de saúde (CEIDSS) em parceria com o INSA dá apoio técnico e científico e tem a responsabilidade da gestão dos dados. Em 2019, 8.844 crianças das escolas do 1º ciclo do ensino básico português, foram convidadas a participar no estudo, das quais 7.210 foram avaliadas (48,9% raparigas e 51,1% rapazes) nas 228 escolas participantes.

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Fonte
DN Madeira

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