Açores

SATA pede auxílio de 163 milhões de euros

 

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A SATA anunciou esta semana que solicitou ao Governo da República a concessão de um apoio no montante de cerca de 163 milhões de euros, “destinado a prover as necessidades de liquidez até ao final do corrente ano de 2020”.

Este apoio é a garantia para que o Grupo SATA possa obter financiamento bancário, esclarece o Grupo SATA.

Em comunicado enviado às redacções, o Conselho de Administração da SATA Air Açores diz que remeteu uma comunicação ao Governo Regional a dar conta, na forma do Plano de Desenvolvimento 20-25, do potencial do Grupo SATA e que, entretanto, “dada a situação financeira difícil em que Grupo empresarial se encontra (fortemente agravada pelo impacto negativo da pandemia de Covid-19), e para permitir a sua operacionalização, são necessárias medidas públicas de apoio no prazo imediato, em linha com a generalidade das companhias aéreas na Europa”.

Este processo foi iniciado em 2020 pelo actual Conselho de Administração, “com o objectivo de definir linhas de actuação operacionais, por forma a potenciar receita e a optimizar custos.

No comunicado lê-se que a pandemia do novo coronavírus, e as consequentes medidas restritivas impostas ao sector da aviação com o intuito de conter a respectiva proliferação, determinaram uma suspensão generalizada das actividades de aviação, condicionando o seu processo de transformação.

“Segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), a perda de receitas das companhias aéreas europeias poderá chegar aos 89 mil milhões de dólares este ano, podendo a procura cair 55% em relação aos níveis de 2019, colocando 6,7 milhões de empregos em risco. Relativamente a Portugal, a IATA estima que em 2020, o sector da aviação deverá sofrer uma perda de três mil milhões de dólares”, relembra a SATA.

E acrescenta: “De acordo com esta organização, deverão realizar-se menos 21,3 milhões de viagens, com um impacto potencial de diminuição de 141 mil postos de trabalho. O contexto provocado pela pandemia teve um impacto muito significativo. Em face da paragem quase total da actividade, foram implementadas todas as medidas possíveis ao dispor da gestão, num cenário em que a preservação da empregabilidade era fundamental”.

As medidas implementadas no Grupo SATA para debelar os impactos da pandemia “são, contudo, insuficientes para colmatar as necessidades de tesouraria que o Grupo enfrenta, sendo necessária uma intervenção pública por parte do Governo da República”, adianta ainda a empresa regional.

As referidas necessidades foram identificadas e estimadas pela empresa e concentram-se em três áreas: Deficit de exploração resultante da queda abrupta da procura; Pagamento de divida vencida a fornecedores e Amortização das linhas de financiamento bancário anteriormente contratadas e já em situação pós-moratória.

“Este valor pode ser reavaliado em função da evolução do surto de Covid- 19 e de eventuais exigências ao Plano de Desenvolvimento. Este processo permitirá ultrapassar esta fase difícil e implementar, de seguida, as iniciativas para desenvolver todo o potencial do Grupo SATA”, conclui a transportadora aérea.

Diário dos Açores

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Diário dos Açores

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