Preço das casas está a descer nos Açores
O preço das casas desceu nos Açores no primeiro trimestre deste ano, em contraciclo com a média do país, onde se regista uma subida.
De acordo com o site Idealista, com base no seu Índice de preços, o preço das casas na Região Autónoma dos Açores registou uma descida no primeiro trimestre de 5,7%, a única excepção no país, em conjunto com o Centro (descida de 4,7%).
Terceira e Pico com maiores descidas
As maiores descidas foram registadas na Terceira (-6,1%) e Pico (-4,1%). O valor das casas no país registou uma subida de 3,3%, situando-se assim nos 1.849 euros por metro quadrado. Tendo em conta a variação anual, o aumento foi de 17%. O estudo avança ainda que foram registados aumento de preços em quase todas as regiões do país, em termos trimestrais.
No Norte, os preços cresceram 4,6%, enquanto na Madeira, Área Metropolitana de Lisboa, Algarve e Alentejo cresceram 3,7%, 2,8%, 0,6% e 0,5% respectivamente. Os preços subiram em 15 distritos – entre os 24 analisados, contando com as ilhas – com os maiores aumentos a serem registados nos distritos do Porto (4,6%), Castelo Branco (4%), Madeira (3,6%) e Lisboa (2,2%).
‘Spreads’ também em revisão pela banca
O arranque de 2019 também está a ser marcado por uma “chuva” de revisões em baixa dos ‘spreads’ do crédito à habitação. Segundo o jornal ECO, em menos de três meses, mais de metade dos bancos cortaram o preço mínimo que se dispõem a cobrar para financiar a compra de casa.
São boas notícias para quem pretende pedir um empréstimo, mas será que esses ‘spreads’ mínimos acabam por saltar dos preçários para os contratos de crédito típicos?, questiona o mesmo jornal. Há bancos que “acertam em cheio no alvo”, mas na maioria nem por isso.
O ECO fez uma análise comparativa entre os preços mínimos publicitados pelos preçários dos bancos e os obtidos nas simulações nos respectivos sites — foram considerados a CGD, BCP, Novo Banco, Santander Totta, BPI, Montepio Geral, Bankinter, Crédito Agrícola, EuroBic e Banco CTT.
Essa comparação foi feita assumindo o pedido de um empréstimo típico. Dessas simulações, o Santander Totta e o Crédito Agrícola, foram os únicos bancos onde a partir desses pressupostos foi possível “acertar em cheio no alvo” do ‘spread’ mínimo. Qualquer destes bancos oferece ‘spreads’ a partir de 1,2%. Foi precisamente esse o valor que resultou nas simulações efectuadas.
Em segundo lugar, e não muito distante, ficou o Banco CTT. A diferença entre o ‘spread’ contrata- do (1,15%) e o mínimo em vigor (1,1%) foi de 0,05 pontos percentuais no caso da instituição financeira liderada por Luís Pereira Coutinho.
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