Açores

Oposição quer “órgão isento” a avaliar concursos

O Presidente do PSD/Açores, Alexandre Gaudêncio, pediu no Domingo um “rejuvenescimento da administração pública regional”, defendendo a criação de um “órgão isento” que avalie os concursos de entrada dos jovens no sector.

“Sabemos quem são as pessoas que muitas vezes, antes de os concursos serem lançados, já sabem que vão ficar. É deveras importante haver um órgão isento que possa controlar a admissão

de jovens quadros na administração pública”, vincou Alexandre Gaudêncio, também presidente da Câmara da Ribeira Grande, na sessão de encerramento do XX congresso regional da JSD/Açores, em São Vicente Ferreira.

Para o social democrata, é importante haver uma “reforma nos programas de estágios e emprego” para jovens açorianos, sendo importante “tirar as potencialidades das ilhas que perdem pessoas” por via de “planos estratégicos que possam identificar as virtudes de cada local” e que levem à criação de “ações que visem a integração de jovens quadros”.

Contudo, “mais do que criar planos ou documentos estratégicos”, o próprio Governo Regional, do PS, “já podia estar a dar uma resposta” ao desemprego jovem na Região, por via do “rejuvenescimento da administração pública regional”, com “critérios de isenção e transparência”.

No que refere ao sector educativo, o Presidente do PSD/Açores abordou em concreto os cursos profissionais e pediu “mais turmas” e “áreas vocacionais em função da realidade social e económica de cada localidade” ou ilha. “É urgente dar um novo impulso ao ensino profissional. Os Açores têm de aproximar-se dos indicadores médios da União Europeia em matéria do número de alunos em cursos profissionais – ou seja, 60 por cento dos que frequentam o ensino secundário. Atualmente, só um terço dos alunos açorianos frequentam cursos profissionais”, afirmou.

Falando das eleições europeias de Maio, Alexandre Gaudêncio garantiu que o PSD/Açores tudo fará para que a região fique “devidamente representada” na lista do PSD ao Parlamento Europeu.

“Tudo faremos para ter um digno representante, um açoriano de gema com provas dadas na sociedade”, disse, numa altura em que se fala na possibilidade de Mota Amaral – presente na primeira fila da sessão da JSD – ser indicado como candidato pelos Açores na lista do PSD ao hemiciclo europeu.

Já o líder da JSD/Açores, por seu turno, disse que a Região “precisa de uma mudança” e de “devolver esperança aos jovens”, nomeadamente através da criação de emprego. “A taxa de desemprego jovem na região é de 32%, ao passo que a nível nacional está abaixo de 20%”, referiu, acrescentando que “a criação de emprego é que tem de ser a verdadeira política de juventude”, disse Flávio Soares. “É ao criar emprego que se podem fixar os jovens nas ilhas onde nasceram”, prosseguiu o dirigente da JSD.

Por sua vez, a líder nacional da JSD, que marcou presença no congresso regional, considerou que a “maior barreira” dos jovens no acesso à universidade “não são as propinas”, é o alojamento e

os custos do mesmo, em concreto nos grandes centros urbanos.

A líder dos jovens sociais-democratas enumerou várias propostas apresentadas a nível nacional pela JSD neste campo, nomeadamente o “reconstruir e requalificar de residências estudantis em todo o país” ou o garantir de “incentivos fiscais” a senhorios que queiram arrendar as suas habitações a jovens estudantes.

Margarida Balseiro Lopes abordou ainda as eleições europeias de Maio para advertir que “a apatia e a inércia” são elementos que criam condições “para que os populismos e extremismos cresçam”.

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