Açores

Novo Director Adjunto da PJ é natural de S. Miguel

João Eugénio Serpa Botelho de Melo, 57 anos de idade, foi ontem investido formalmente no cargo de Director Nacional Adjunto da Polícia Judiciária.

O Procurador João Melo, como é conhecido, é natural de Ponta Delgada e é licenciado em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, com pós-graduação em Direito do Ambiente pela Universidade Católica em 1989.

É um assumido motard, segundo o Diário de Notícias, e na sua juventude foi um corredor de automóveis. Esteve nos últimos 13 anos no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) e ficou conhecido por alguns dos seus principais processos com o actual Diretor da Judiciária, Luís Neves, quando este estava à frente da Unidade Nacional de Contraterrorismo, no âmbito de inquéritos complexos de criminalidade organizada.

O seu curriculum no DCIAP, onde fez dupla nos últimos anos com o procurador Vítor Magalhães, está carregado de casos mediáticos, desde o mais recente processo de Tancos – que deixa com 18 arguidos – ao qual se juntam várias outras investigações de criminalidade violenta e complexa.

Destacam-se, entre outros, processos de espionagem – o espião do SIS condenado por vender segredos de Estado à Rússia; de crime violento – Hells Angels , que levou à prisão preventiva de 40 motards; de tráfico de droga – operação Aquiles que envolveu dirigentes e inspetores da PJ e

o caso de venda de drogas online que levou à maior apreensão de bitcoins; terrorismo – a actividade em Portugal do grupo terrorista basco ETA e, no ano passado, a revelação da “célula”

marroquina que recrutava jihadistas no nosso país, liderada por Abdesselam Tazi.

Foi também o procurador designado no Tribunal Central de Instrução Criminal para acompanhar o a fase de instrução do processo “Face Oculta”, que levou à condenação, entre outros, do ex-ministro Armando Vara e que foi também o nomeado do Ministério Público para apoiar a investigação do caso “Noites Brancas”, do Porto.

Com a nomeação de João Melo, a direcção da PJ fica com todos os quadros dirigentes preenchidos – um director nacional e quatro directores nacionais adjuntos, o que acontece pela primeira vez na última década.

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