Açores

Luís Silveira desafia liderança do CDS-PP Açores

Tal como o nosso jornal tinha previsto, Luís Silveira, Presidente da Câmara Municipal de Velas, S. Jorge, anunciou ontem em Ponta Delgada que será candidato à liderança do CDS-PP nos Açores, desafiando assim Artur Lima.

Numa conferência de imprensa realizada nesta cidade, Luís Silveira começou por dizer que anunciava a sua candidatura em Ponta Delgada porque entende que “o CDS só pode crescer se tivermos as 9 ilhas dentro do partido e em que S. Miguel faz parte”.

O autarca centrista criticou duramente a acção política de Artur Lima nos últimos anos, dizendo mesmo que os órgãos dirigentes do partido não reúnem há vários meses e que não concorda com a linha política imposta pelo actual líder.

“Artur Lima vai perdendo votos, eleições após eleições, na sua própria ilha”, sublinhou Luís Silveira, para dizer a seguir que pretende um partido “organizado e coeso, sobretudo com S. Miguel”. Luís Silveira tem o apoio da deputada regional Graça Silveira, que confirmou nos últimos dias ter sido proibida de falar no parlamento por Artur Lima e de participar nas comissões parlamentares.

Congresso será em Dezembro

A Comissão Política do CDS-Açores, reunida no passado fim-de-semana, aprovou, por unanimidade, a realização do X Congresso do CDS Açores, na ilha Terceira, nos dias 7 e 8 de Dezembro de 2019. Conforme se pode ler na nota enviada à comunicação social, “o X Congresso do CDS será o maior congresso de sempre do partido na Região, permitindo uma efectiva representatividade de todos os militantes num grande momento de afirmação do partido como alternativa política na Região”.

Para o Presidente do CDS e Presidente da Comissão Política Regional, Artur Lima, “os partidos têm de ter a capacidade de crescer e agregar e isso vê-se no CDS. O X Congresso será o maior congresso de sempre do CDS nos Açores. Somos um partido a crescer e o número de congressistas ao nosso congresso vai reflectir esse crescimento. Teremos um congresso de grande representatividade e participação que vai afirmar, ainda mais, o CDS como um grande partido regional e como a verdadeira alternativa ao socialismo nos Açores.

Estou certo de que, todos juntos, num congresso que demonstrará a nossa capacidade de definirmos as prioridades de governação para o futuro, construiremos um novo ciclo político de progresso e desenvolvimento que projete a nossa Autonomia e contribua para a qualidade de vida de todos os açorianos”, disse.

Andreia Vasconcelos na lista ao Parlamento Europeu

Andreia Tatiana Mendes Vasconcelos, assistente social e Diretora Técnica Social do Lar D. Pedro V, é a candidata indicada pelo CDS/Açores às eleições europeias, ocupando a sexta posição da lista.

O nome de Andreia Vasconcelos foi aprovado na reunião da Comissão Política Regional do CDS/Açores, que se realizou no fim-de-semana na ilha Terceira. Andreia Vasconcelos, actual Presidente da Comissão Política Concelhia da Praia da Vitória, foi, nas últimas eleições autárquicas, candidata à Câmara Municipal da Praia da Vitória.

A candidata indicada pelo CDS/ Açores integrou ainda as listas do partido nas eleições legislativas regionais de 2012. Para o Presidente do CDS/Açores, Artur Lima, Andreia Vasconcelos “faz parte dos novos quadros que o CDS/ Açores tem nas suas fileiras”, revelando, que esta é “uma escolha na juventude, que não abdica de ser feliz na sua terra e que quer contribuir com as suas ideias para o futuro da sua Região e do seu País”.

“Ser a candidata indicada pelo CDS/Açores às eleições europeias, foi um desafio colocado pelo Presidente do CDS/Açores, Dr. Artur lima, que prontamente aceitei. Este é um desafio que exige uma avaliação consciente das dificuldades que a Europa atravessa, e ao mesmo tempo a necessidade de um diagnóstico do estado da Região e a consequente prospecção de soluções e melhorias, de forma a permitir que os Açores e os Açorianos tenham voz activa na Europa e que as suas especificidades sejam tidas em conta”, considerou Andreia Vasconcelos.

Andreia Vasconcelos assumiu o compromisso de exigir o reforço de políticas de coesão ao nível da agricultura e das pescas, com medidas de reforço no POSEI, bem como defendeu a necessidade de uma Europa mais justa, mais solidária e mais social, com melhores respostas para o envelhecimento demográfico e para o desemprego jovem, que esteja do lado das pessoas e que tenha as regiões ultraperiféricas na agenda, assim como uma Europa que assuma a sua vocação atlântica e tenha o mar como desígnio estratégico da sua acção.

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Fonte
Diário dos Açores

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