Açores

Governo anula concurso para construção de navio

O Conselho do Governo dos Açores anulou o concurso público internacional para a concepção e construção de um navio de transporte de passageiros e viaturas e decidiu direccionar o respectivo montante para o reforço do financiamento da saúde e das medidas de apoio ao emprego e à dinamização da economia na Região.

“Julgo que é evidente para todos que as prioridades são hoje diferentes e urgentes. Assim, fazemos o que é preciso fazer para garantir todos os recursos possíveis para as áreas da saúde, reforçando os meios para o combate à pandemia de Covid-19, para os programas de apoio ao emprego e para as medidas direccionadas para a sustentação da nossa economia, nesta fase desafiante em que nos encontramos”, salientou o Presidente do Governo, Vasco Cordeiro.

A decisão foi tomada pelo Executivo açoriano na reunião convocada pelo Presidente do Governo que decorreu por videoconferência.

Na prática, esta decisão vai permitir, ao abrigo da abertura manifestada pela Comissão Europeia, direccionar 41 milhões de euros de fundos comunitários, bem como os restantes 7,2 milhões de euros de comparticipação regional referente a este investimento, para as medidas implementadas pelo Governo destinadas a reforçar o investimento na saúde, assim como para apoiar o emprego e as empresas e para a dinamização da economia regional, face à situação que se vive na Região derivada da pandemia de Covid-19.

O concurso público internacional previa a concepção e construção de um navio ‘ro-ro’ com capacidade para trans- portar 650 passageiros e 150 viaturas.

Câmara do Comércio e Indústria dos Açores aplaude decisão do Governo

A Direcção da Câmara do Comércio e Indústria dos Açores (CCIA) veio ontem a público congratular-se com esta decisão do Governo dos Açores, reconhecendo que direccionar o respectivo montante de 48,2 milhões de euros (41 milhões de euros de fundos europeus e 7,2 milhões de euros de comparticipação regional) para reforçar o financiamento da saúde e também das medidas de apoio ao emprego e à dinamização económica, que “são cada vez mais urgentes e imprescindíveis para a sustentação do tecido empresarial e da coesão sócio-ecónomica regional”.

Em comunicado, a Direcção da CCIA diz encontrar “nesta decisão, que vinha defendendo há vários anos, uma oportunidade única para se reconfigurar o modelo de transportes de mercadorias, que não se revela satisfatório para a economia regional”.

Diário dos Açores

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Diário dos Açores

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