Açores

Construção civil enfrenta problemas

A Associação dos Industriais de Construção Civil e Obras Públicas dos Açores (AICOPA) admitiu que, “apesar da recuperação” do sector nos últimos anos, no ano passado registou-se “uma ligeira inflexão” e as empresas daquele ramo ainda enfrentam problemas.

Alexandra Bragança, Presidente da Associação, afirmou que “o sector tem vindo a recuperar nos últimos anos, mas o que é certo é que no ano de 2018 teve uma ligeira inflexão, como se pode constatar pela análise do indicador do cimento e também de mão de obra empregue no sector”.

Falando aos jornalistas após ter sido recebida em audiência pelo Presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, no Palácio de Sant’Ana, a responsável, eleita para um mandato de três anos, disse ter levado ao chefe do Executivo açoriano socialista “as preocupações” do sector, que se prendem, por exemplo, com “o volume de obras” e a questão da qualificação da mão de obra.

“O sector da construção civil atravessou uma crise profunda nos últimos anos, o que fez com que muitos profissionais emigrassem e alguns saíssem do sector e fossem para o sector da hotelaria”, declarou Alexandra Bragança.

A dirigente da AICOPA frisou que “não são fáceis os tempos” que o sector vive, lembrando que “nos anos áureos o volume de obras era muito diferente” do atual.

“Existem algumas obras, como o porto de Ponta Delgada e a questão da SCUT [ilha de São Miguel] e outras que não dependem unicamente do Governo [Regional], mas que não são suficientes para garantir o trabalho de todos os agentes económicos que trabalham no sector”, afirmou, frisando, no entanto, que “muito há a fazer ainda” no sentido de as empresas regionais se poderem “adaptar aos actuais desafios e conjuntura”.

A associação defende ainda a importância de “garantir um certo equilibro no lançamento dos concursos públicos ao longo do ano”, para que estes “não se concentrassem todos na mesma altura”, o que “também traz constrangimentos ao nível da mão de obra” no sector.

A associação, que conta com cerca de 70 associados, mas que pretende alargar a sua base, elencou ainda a questão das qualificações profissionais no sector tanto para quem ingressa na actividade como para os actuais trabalhadores”, tendo já agendada uma reunião com a directora regional do Emprego e Qualificação Profissional.

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