Açores

Açorianos são os mais optimistas do país quanto ao seu estado de saúde

A proporção de pessoas residentes com uma percepção boa ou muito boa do seu estado de saúde foi maior na Região Autónoma dos Açores (57,7% em 2019) e mais baixa na região Centro (43,3%) e na Região Autónoma da Madeira (45,8%), revela um estudo do INE publicado ontem, a propósito do Dia Mundial de Saúde que se assinala hoje.

Apesar da melhoria recente na apreciação que a população residente faz do seu estado de saúde (mais 4,1 p.p. de 2014 para 2019), Portugal continua a ser um dos países da UE-28 em que esta avaliação é mais baixa: 49,3% em 2018, quase 20 p.p. menos que a média obtida para a UE-28 (69,2%).

Mais camas nos Açores

Em 2018, existiam nos hospitais 35 429 camas disponíveis e apetrechadas para internamento imediato de doentes, das quais 68,1% em hospitais públicos ou em parceria público-privada e as restantes 31,9% em hospitais privados (11 318).

O número médio de camas de internamento era de 3,4 por mil habitantes. A análise da distribuição do número de camas de internamento por mil habitantes indica valores mais elevados na Região Autónoma dos Açores (6,1 camas por mil habitantes) e na Região Autónoma da Madeira (7,3). Na região do Alentejo, o mesmo indicador era de apenas 2,2 camas por mil habitantes.

A importância da Saúde Pública

De acordo com a Conta Satélite da Saúde, entre 2016 e 2018, o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e os Serviços Regionais de Saúde das Regiões Autónomas (SRS), em conjunto, foram os principais agentes financiadores da despesa corrente em saúde, suportando, em média, 57,0% do total.

Nesses anos, em média, 27,6% da despesa corrente foi suportada directamente pelas famílias.

Em termos estruturais, entre 2016 e 2018 destaca-se o aumento do peso relativo da despesa das sociedades de seguros (4,2% da despesa corrente em 2018, mais 0,5 p.p. que em 2016) e a diminuição de 0,4 p.p. do peso relativo da despesa das famílias.

Mais mortes nos hospitais dos Açores

As mortes naturais de residentes em Portugal ocorreram principalmente em hospitais ou clínicas (62,9%).

A proporção de óbitos de residentes no país ocorridos num domicílio foi de 25,2%.

Por região, tal como no ano anterior, a proporção de mortes naturais ocorridas em estabelecimentos hospitalares foi mais elevada (mais de 70% das mortes por doença) na região do Algarve, na Região Autónoma dos Açores e Região Autónoma da Madeira, enquanto para os residentes na região Norte esta proporção foi próxima de 61%.

Os óbitos por tumores malignos de residentes na região Norte representaram 32,0% dos óbitos ocorridos no país por esta causa de morte em 2018, seguindo-se 27,6% de residentes na Área Metropolitana de Lisboa e 23,4% de residentes na região Centro. As proporções de mortes por tumores malignos em relação ao total de mortes por esta causa foram mais reduzidas nas regiões do Alentejo e do Algarve (respectivamente, com 8,1% e 4,1%) e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira (com 2,3% e 2,1%,respectivamente).

Diário dos Açores

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Diário dos Açores

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