Açores

Açores continuam a perder população

Os Açores estão a perder cada vez mais população e está a ficar cada vez mais envelhecida, segundo revela o SREA no seu estudo anual sobre a demografia açoriana.

O documento, relativo ao ano de 2018, foi agora publicado e os números são claros: estima-se que residiam na Região Autónoma dos Açores 242.846 indivíduos, em 31 de Dezembro de 2018, sendo 118.125 homens e 124.721 mulheres.

Esta estimativa representa uma diminuição de 1.016 indivíduos em relação ao valor estimado para 2017, ou seja uma taxa de crescimento efectivo de -4,2‰, menos 1,6 p.p. que no ano anterior.

Apenas o Corvo cresce

Por ilhas verifica-se que o crescimento efectivo apresenta variações diferenciadas.

Desta forma, e para 2018, quase todas as ilhas apresentam um valor negativo, com a excepção do Corvo onde este indicador foi 6,5‰.

Dentro dos valores negativos, destacam-se as ilhas da Graciosa (-9,9‰) e das Flores (-9,3‰), sendo em S. Miguel apenas -2,7‰.

Apenas o Corvo cresce

Por ilhas verifica-se que o crescimento efectivo apresenta variações diferenciadas.

Desta forma, e para 2018, quase todas as ilhas apresentam um valor negativo, com a excepção do Corvo onde este indicador foi 6,5‰.

Dentro dos valores negativos, destacam-se as ilhas da Graciosa (-9,9‰) e das Flores (-9,3‰), sen- do em S. Miguel apenas -2,7‰.

Mais mortes que nascimentos

Em 2018, a diferença entre o número de nados vivos e o número de óbitos ocorridos foi de -42, enquanto que, em 2017 esta diferença era de -27.

O excedente de vida apenas é positivo na ilha de São Miguel (236).

Nas restantes ilhas este indicador é negativo, atingindo os valores mais significativos no Pico (-77) e na Terceira (-55).

18 pessoas do mesmo sexo casaram-se

Com a Lei n.º 9/2010 de 31 de Maio, passou a ser permitido o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, pelo que, a partir de 2010, os valores também incluem esses casamentos.

Em 2018 realizaram-se 16 casamentos entre pessoas do mesmo sexo (8 no masculino e 8 no feminino), adianta o estudo do SREA.

Nesse ano, no total, foram celebrados, nos Açores, 960 casamentos (mais 39 que em 2017), um valor que relacionado com o efectivo populacional estimado para o meio do ano, revela uma taxa de nupcialidade de 3,9 casamentos por mil habitantes (valor superior ao do ano anterior, em 0,1 p.p.).

Casa-se mais na Terceira, S. Miguel e S. Jorge

As Ilhas Terceira, S. Miguel e S. Jorge, são as ilhas que apresentam uma taxa de nupcialidade superior ou igual à média regional (4,3‰, 4,1‰ e 3,9‰ respectivamente).

As restantes ilhas apresentam, para este ano, taxas inferiores à média da região.

À semelhança do que vem acontecendo em anos anteriores os açorianos em 2018 continuaram a pre- ferir casar nos meses de Verão, em especial em Julho (167 casamentos), Agosto (117 casamentos) e Setembro (141 casamentos).

74% de primeiros casamentos

Em 2018, cerca de 85,2% dos nubentes optaram pelo regime geral de bens – a comunhão de adquiridos.

Do total de casamentos celebrados, cerca de 74,9% (719) dizem respeito a primeiros casamentos – casamentos de mulheres solteiras com homens solteiros – taxa superior a 2017, que foi 66,3%.

Observa-se que o fenómeno de nupcialidade de 2.ª ordem (segundos casamentos e superiores) em 2018 foi mais significativo no caso do sexo masculino: do total de nubentes do sexo masculino, 1,7% eram viúvos e 23,4% divorciados; no caso do sexo feminino, 0,9% eram viúvas e 22,5% divorciadas.

Menos divórcios

De acordo com os dados de casamentos dissolvidos por divórcio, agora divulgados, em 2018 ocorreram 568 divórcios, tendo sido registada uma diminuição de 8,8% relativamente a 2017, ano em que se registaram 623 casos.

A taxa de divórcio foi de 2,3‰, tendo descido 0,2 p.p. comparativamente a 2017.

Um outro indicador – número de casamentos dissolvidos através de divórcio por 100 casamentos celebrados – reflecte a mesma realidade.

Em 2018 por cada 100 casamentos celebrados registavam-se 59,2 divórcios enquanto que, em 2017 o valor foi superior (67,4%).

Esta taxa apresenta valores elevados na maior parte das Ilhas.

Corvo sem casamento e sem divórcios

Apenas as Ilhas de S. Jorge (24,2%), Santa Maria (42,2%), Terceira (52,5%), S. Miguel (59,0%) e Flores (60,0%) obtiveram valores inferiores à média regional.

De entre os valores mais elevados, destaca-se a Graciosa, em que houve mais divórcios que casamentos (137,5%).

No Corvo não se celebraram casamentos, nem ocorreram divórcios.

Diário dos Açores

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Diário dos Açores

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