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Solidão nas cidades pode matar mais do que a obesidade

É já considerada como a nova epidemia das sociedades modernas e tanto pode afetar crianças, jovens e adultos, sobretudo nas grandes cidades.

Os efeitos negativos da solidão na saúde há muito que são conhecidos, mas só agora o assunto começa a despertar maior atenção por parte dos especialistas devido à dimensão que atinge nas grandes cidades mundiais. Um novo estudo, apresentado recentemente no congresso anual da Associação Americana de Psicologia, conclui mesmo que a solidão pode ser um risco para a saúde como a obesidade. E afeta tanto crianças e jovens como adultos.

“No caso das grandes cidades, apesar da proximidade física de milhares ou milhões de pessoas, a vida caracteriza-se por uma azáfama e correria quotidiana, em que as pessoas deixam de prestar atenção ao “outro”, concentrando-se de forma exclusiva nas suas atividades e no seu mundo individual. Muitas vezes, perdem-se hábitos de convivência e de vizinhança, o que nos torna “sozinhos, rodeados de estranhos”, explica António Caspurro, psicólogo e diretor técnico da Arrimo – Organização Cooperativa para Desenvolvimento Social e Comunitário que atua na promoção da saúde e erradicação da pobreza e da exclusão social na cidade do Porto.

O estudo da Associação Americana de Psicologia refere mesmo que o sentir-se solitário, o isolamento social aumenta o risco de morte prematura em 50%, enquanto a convivência social pode prevenir o risco na mesma medida. Já a obesidade eleva o risco de morte antes dos 70 anos em 30%.

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