Desporto

O ano em que alguns dos maiores ídolos se despediram

O ano de 2017 termina com o adeus definitivo aos relvados por parte de alguns dos principais jogadores da história do desporto-rei

Este ano ficará marcado pelo abandono de vários grandes nomes que fizeram história no futebol mundial, jogadores que brilharam nos relvados e ajudaram clubes e seleções a conquistarem títulos importantes. O último a anunciar a reforma foi o brasileiro Kaká, já neste mês, aos 35 anos, ele que foi o último atleta a vencer uma Bola de Ouro (2007) antes do início da dinastia de Ronaldo e Messi.

Mas antes do brasileiro que brilhou no Real Madrid e no AC Milan, nomes como Xabi Alonso, Philippe Lahm, Frank Lampard, Totti e Pirlo já tinham anunciado a reforma, tal como outros, menos sonantes, mas igualmente com história no desporto-rei, casos de Landon Donovan, para muitos o melhor jogador de sempre dos Estados Unidos, o checo Tomas Rosicky, o holandês Dirk Kuyt e ainda o brasileiro Zé Roberto.

Entre o lote dos mais ilustres, Kaká foi o único dos que anunciaram a retirada a vencer uma Bola de Ouro, em 2007. O brasileiro despediu-se com uma mensagem no Twitter ilustrada como uma fotografia de joelhos num estádio, de mãos abertas e com uma T-shirt onde se podia ler “I belong to Jesus” (Eu pertenço a Deus). A fotografia era acompanhada da seguinte mensagem: “Pai, foi muito mais do que eu pedi ou imaginei! Obrigado! Eis-me aqui para próxima jornada. Em nome de Jesus. Amém.”

Kaká, 35 anos, entendeu que a sua carreira tinha chegado ao fim. Terminou o contrato com o Orlando City, da MLS, ainda teve propostas para regressar ao Brasil, falou-se também do AC Milan e de propostas da China, mas optou por pôr termo à carreira.

Desta constelação de estrelas, o inglês Frank Lampard foi o primeiro a anunciar o final da carreira, tendo-se destacado ao serviço do Chelsea – terminou a carreira no New York City (com uma incursão pelo meio de alguns meses ao serviço do Manchester City), da principal liga norte-americana, com 38 anos.

Ainda se falou da possibilidade de o antigo jogador terminar a temporada passada ao serviço do seu clube do coração, o Chelsea, mas, de acordo com a imprensa britânica, as partes não chegaram a acordo.

Ao ex-internacional inglês seguiu-se o alemão Phillip Lahm. Em fevereiro, ainda com a época a decorrer no Bayern Munique, Lahm anunciou que iria deixar de jogar no final da temporada, apanhando os dirigentes bávaros de surpresa. Com 33 anos, e depois de ter ganho muitos títulos, o antigo lateral direito entendeu que tinha de dar espaço aos mais novos: “Já não me sinto capaz de jogar ao mais alto nível”, revelou na altura, contrariando a opinião de alguns compatriotas.

“Phillip Lahm ainda poderia ter jogado durante mais alguns anos e a um grande nível. Sempre soube tratar-se e cuidar de si, a saída surpreende, mas há que compreender. As pessoas não sabem o que os jogadores perdem com tantos anos ligados ao futebol, ele decidiu que era altura de parar e estar com a sua família”, salientou Michael Ballack, antigo jogador alemão.

O Bayern Munique não perdeu apenas o influente capitão para a temporada 2017-2018, pois um mês depois de Lahm ter revelado que não iria prosseguir a carreira, também Xabi Alonso anunciou o adeus. A saída de cena do médio espanhol de 35 anos, em março, não foi assim tão surpreendente, dado que o antigo jogador de Liverpool e Real Madrid nunca escondeu que não pretendia renovar com os bávaros. E acabou por regressar a Espanha para se dedicar a outra grande paixão – os vinhos.

2017 marcou também o adeus de Francesco Totti, de 41 anos. O anúncio teve contornos algo estranhos, pois a AS Roma, clube que o italiano representou em exclusivo durante 24 anos, antecipou a reforma do craque em maio, algo que Totti inicialmente não confirmou. Dois meses depois, contudo, Il Capitano pôs um ponto final nas especulações, anunciando a retirada com uma mensagem sentida nas redes sociais.

Outro italiano seguiria o mesmo caminho, quando em outubro Andrea Pirlo antecipou a reforma. Ao serviço do New York City, O Professor, como era chamado, pôs um ponto final na carreira aos 38 anos, depois de não ter conseguido chegar à final da MLS.

A exemplo de outros, falou-se muito de um eventual regresso a Itália para pendurar as chuteiras, para o AC Milan ou a Juventus, mas o jogador entendeu que era altura de parar, até porque também já tinha abandonado a seleção e nem a perspetiva do Mundial (que a Itália acabaria por falhar) fez Pirlo reconsiderar.

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