Entretenimento

O Multitalentoso

Ziko Pereira

Para muitas pessoas, chegar aos 50 anos é uma ante-sala para a areforma e não se pode esperar muita coisa da vida depois disso, pelo facto de que já trabalharam a vida a toda e só querem descansar.
Entretanto, há pessoas que fazem diversas coisas nessa idade, como é o caso do paulista Valter Barberini. Aos 50 anos, ele atua em diversas áreas. Formado em Propaganda e Marketing, é publicitário, editor de vídeo, design gráfico, músico, compositor e atua como jornalista, sendo o diretor fundador do Jornal da Gente, em Toronto.
Em entrevista exclusiva a esta coluna, ele explicou porque decidiu sair do Brasil, há 17 anos. “Fui um médio empresário no ramo de confecção infantil, onde eu administrava e também era o designer. As constantes crises no país, além de inadimplência de grandes clientes, forçou-me a fechar as portas”, explicou. “O Canadá desde o princípio pareceu-me um Brasil que deu certo porque temos todas as condições de ser igual. A diferença é que o Brasil é um país de coronéis, em pleno 2018, onde não é permitido a senzala sonhar. Deixei o país, pois estava desgostoso e também porque queria dar um futuro à minha filha numa terra mais segura”, concluiu.
Segundo Barberini, o Canadá é o país para se viver. “O Canadá é uma opção maravilhosa para se morar. Sempre fui tratado com muito respeito, facto que nem sempre acontece nos Estados Unidos. O canadense é muito educado e sempre me senti em casa”, contou. “Há sempre trabalho e a vida é tranquila sem stress. Além disso, tem espaço para os que querem estudar e progredir. Enquanto o mundo parece estar ruindo, aqui é sempre um terreno tranquilo”, completou.
O paulista é um músico autodidata e toca diversos instrumentos, além de compor centenas de canções desde a adolescência. “Gosto de escrever e arranjar música, principalmente. Quando era mais jovem, toquei guitarra em bandas de rock em São Paulo. Acompanho a minha esposa (Marisa Barberini) que canta jazz, pop e bossa nova. A minha parceria com a Marisa é ótima porque é uma pessoa que ama o que eu amo, que é a música, e é muito satisfatório e divertido fazer essa parceria com ela”, contou. “Sempre fui “rockeiro” e gosto de música experimental. O pop e, mais recentemente, o Indie Rock são estilos que tenho gostado bastante porque têm um leque aberto desde eletrónico ao pop rock, que sempre segui”, arrematou. Como músico, Barberini já fez shows no Tom Brasil, no Credicard Hall e no Aeroanta, todos na cidade em São Paulo. No Canadá, apresentou-se no Lula Lounge e em vários clubes portugueses nas cidades de Toronto, Windsor, Hamilton e London, por exemplo.
Atualmente, Valter Barberini tem-se dedicado à produção de “jingles” publicitários e musical para teatro, cinema e edição de vídeos. Além disso, pretende voltar a pintar e desenhar porque é algo que adora fazer desde criança.

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