Centro Cultural Português de Mississauga – Tony Sousa disposto a continuar como presidente da direção

O presidente do Centro Cultural Português de Mississauga, Tony Sousa, defende que muito foi feito ao longo destes anos, mas a sua vontade de acabar projetos que ele próprio começou e ajudar o clube a crescer, levam-no a assumir a vontade de se manter à frente dos destinos do clube que celebrou 43 anos de existência, no passado mês de novembro.

“Acho que ainda tenho uns quilómetros para andar”, afirma Sousa, que reconhece que adora fazer o que faz, voluntariamente, ainda que tenha alguma dificuldade em explicar por quê. “Talvez o faça para a comunidade”, diz. Todavia, ele observa que o apoio dos sócios será fundamental para se sentir legitimado no cargo.

De uma coisa ele tem a certeza: “A minha direção está preparada, tem feito um excelente trabalho”. E se isso não bastasse, “há uma forte amizade entre todos os elementos da direção”.
Olhando para trás, e depois do muito que foi feito no clube, que o posicionam como um dos grandes representantes do movimento associativo português no Ontário, Canadá, Tony Sousa não descansa e fala em pôr em prática outros projetos em equação para 2018. Mas sem entrar em conflito com uma programação de eventos que “enchem a casa” ao longo do ano, onde se incluem as noites dedicadas ao Fado.
O clube, um membro fundador do Carassauga, celebrou mais um aniversário no passado sábado, dia 25 de novembro, uma boa oportunidade para Tony Sousa agradecer aos sócios fundadores e reconhecer o trabalho de ex-presidentes e anteriores direções que ajudaram o CCPM a manter as suas portas abertas.
Um jantar de Gala, com Porto de Honra, que teve como apresentadores dois jovens do clube e que contou com a presença de convidados especiais, incluindo o Monsenhor Eduardo Resendes e o deputado provincial para Mississauga-Streetville, Bob Delany, que entregou um certificado do governo do Ontário a reconhecer o trabalho que este centro cultural faz na comunidade.
Gilberto Moniz, presidente da Assembleia Geral, aproveitou para recordar a visão daqueles que iniciaram o clube em 1974 (a primeira sede, situada na Haines Road, era uma pequena sala arrendada num barracão industrial); e o trabalho feito ao longo dos anos, passando pela coragem de avançar para a compra do atual espaço.
De recordar que uma semana antes, o CCPM deu início às celebrações do 43.º aniversário com um dia dedicado aos sócios e a tradicional cerimónia do hastear da bandeira na sua sede.
A noite de sábado foi abrilhantada com a atuação da banda luso-canadiana Tabu.