Comunidade

Amor da Pátria Community Centre

Avelino Teixeira

Abate suíno sem amostra do animal

É uma forma contemporânea de celebrar a tradição que cada vez mais se vem tornando notória em alguns clubes e associações, e que parece ser aceite pala maioria das pessoas que dizem já não poderem ver o animal pendurado no palco ou na sala onde o evento se efetua.
Foi o que aconteceu no Amor da Pátria Community Centre agora gerido por um grupo de indivíduos na sua maioria gente jovem que enquanto criança e adolescente frequentava o clube na companhia dos pais, e que depois de casada se afastou por razões familiares para voltar agora com vontade de fazer com que o clube da sua eleição prevaleça: Valerie da Silva, Venessa Carapinha, Liz Gregório, Gina Terra, José Amaral, Mike Gregório, Bertina Matos, Manuela Goulart, Sam Fraga, Humberto e Virgínia Goulart, Manuela Melo, Nancy Furtado, Dina Almeida, Aida e Roque Carapinha, Maria Albina Dias, Rosa Machado, Eduardo Ferreira, Manuel Goulart, Marina Fraga, José Ávila Júnior e Daisy Goulart.
O Amor da Pátria vai prevalecer porque esta gente veio munida de boas ideais, persistência e de uma dinâmica que é necessária não só ao Amor da Pátria como a outras associações. Deixai-os pois gerir à maneira deles para que possamos continuar a ter os nossos clubes abertos e através deles manter os nossos usos, costumes e tradições um legado que é necessário e imperativo ser passado às gerações vindouras.
A festa começava com Rui Fraga no palco dando as boas vindas e cuidadosamente com muita atenção e responsabilidade, como é seu hábito, chamando os convivas, de acordo com os números da mesa onde se sentavam, para se dirigirem ao bufete e se servirem das iguarias, – preparadas por membros da direção Analisa Fraga, Manuela Melo, Roque e Vanessa Carapinha – derivados da carne suína comprada diretamente ao talho; guisado, torresmos, morcela, sarapatel e molho de fígado com o acompanhamento de inhames, batata doce e Bolo do Pico. Claro que não faltava a sobremesa de variados doces e fruta. Um caso curioso que de facto fazia lembrar as matanças do porco de antigamente foi o cortar da cebola para a morcela e sarapatel que aconteceu na quarta-feira anterior segundo me disse Valerie da Silva. Esqueci-me de lhe perguntar se tinha havido alguma aguardente e figos passados para que as senhoras pudessem combater as lágrimas causadas pelo ácido da cebola, animar as histórias que contavam e as gargalhadas que davam, suponho eu (.!?).
Após o jantar, o Duo Som Luso – constituído pelo produtor compositor e exímio executante da Guitarra Clássica Nélson Câmara, e Carlos Borges portento de uma das melhores vozes da comunidade portuguesa de Toronto que parece cada vez cantar melhor – entretinha os convivas com uma extraordinária seleção musical que começava com o celebérrimo “Abril em Portugal”, e ao longo da noite haveria de continuar a abrilhantar o evento de cujo primeiro intervalo se preenchia com Rui Fraga arrematando várias ofertas feitas por sócios e simpatizantes a favor das despesas do Amor da Pátria.
Ele voltaria durante o segundo intervalo para proceder ao sorteio da rifa de produtos próprios do dia, e no terceiro para sortear os três riquíssimos e abundantes prémios de porta. Entretanto era tempo para a tradicional Chamarrita Picoense em que participavam muitos casais alguns ainda relativamente jovens mandados com muita alegria, precisão e animação por Alvarinho Cedros e Hildeberto Azevedo. A festa continuaria até que os convivas se cansassem e se lembrassem que na segunda-feira era dia de trabalho para muitos deles.
O Amor da Pátria faz saber que o seu próximo evento, Natal Da Criança, acontecerá a 9 de dezembro.

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