Fatura anual com alimentos para uma família canadiana em 2018 deverá aumentar em 348 dólares

Os canadianos estão a comer mais e podem esperar pagar mais para o fazer em 2018, sugere um relatório sobre os preços dos alimentos.

Espera-se que a inflação global cresça entre um e três por cento no próximo ano, refere o Relatório de Preços de Alimentos do Canadá, que foi, pela primeira vez, elaborado conjuntamente por pesquisadores da Universidade Dalhousie e Universidade de Guelph.

Para uma família média de quatro pessoas, isso representa um aumento de 348 dólares numa fatura anual de cerca de 11 948 dólares. Cerca de 59% do aumento esperado – 208 dólares – resultará de os consumidores comerem fora e optarem por comida preparada.

Os canadianos gastam agora cerca de 30 por cento do seu orçamento alimentar para comer fora e consumir refeições preparadas.

O relatório sugere que diferentes partes do país sentirão diferentes impactos na linha de pagamento no próximo ano.

O Canadá Atlântico deverá registar aumentos acima da média – com os preços a subir, depois dos consumidores da região terem beneficiado de preços mais baixos em 2017. A Colúmbia Britânica também deverá registar aumentos, devido à inflação.

Mas o aumento da concorrência em Alberta e no Ontário significa que os consumidores verão uma subida dos preços abaixo da média, enquanto que o Quebeque, Manitoba e Saskatchewan deverão permanecer estáveis.

Espera-se que o custo dos produtos lácteos, carnes e marisco aumente em até dois por cento, enquanto que as frutas e nozes deverão sofrer um aumento de entre um e três por cento.

A outra categoria onde se espera que os consumidores paguem muito mais é legumes – mais quatro a seis por cento, por causa de problemas climáticos como o fenómeno meteorológico La Nina, que trouxeram condições de seca para os Estados Unidos.

A Saúde Canadá, entretanto, prevê apresentar um novo Guia de Alimentos do Canadá em 2018, o que o departamento espera que altere a maneira como as pessoas comem a longo prazo.